domingo, 6 de maio de 2012

Trabalho extra é causa de insatisfação entre os professores



Grande parte do trabalho realizado pelos professores acontece extra-turno, ou seja, fora do ambiente escolar como, por exemplo, planejamento de aulas, elaboração de provas, correção de tarefas, atualização de diário e outras atividades afins fazem parte da rotina de trabalho desses profissionais.
Em Passos, os professores trabalham 24 horas semanais, sendo essas divididas em 18 horas aulas e 6 excedentes justamente para que as tarefas que fogem ao ensino das disciplinas dentro da sala de aula sejam executadas a contento.
No entanto, o excesso de trabalho acaba sempre ultrapassando a quantidade de horas remuneradas e daí entra a insatisfação da maioria dos professores que está em constante questionamento sobre qual seria a remuneração adequada para a classe.
De acordo com a Secretaria de Educação de Passos e a 27ª Superintendência Regional de Ensino, os professores na cidade recebem o piso nacional, obrigatório desde 16 de junho de 2008, devido a entrada em vigor da lei federal número 11.738.  
Salário:
Embora a maioria dos profissionais avalie a carga horária de 24 horas semanais como insuficiente para desempenhar todas as funções de responsabilidade de um bom educador, nem todos os professores da rede pública se consideram mal-remunerados.
Outra professora também da rede estadual de ensino confirma que realmente costuma levar grande parte do trabalho para casa, e que a quantidade de horas trabalhadas muitas das vezes não é compatível com as horas constantes na folha de pagamento, ainda assim, ela se diz satisfeita com a profissão e com a remuneração recebida.
05/05/2012 - 14h22 - Folha da Manhã - Valéria Faleiros


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