Grande
parte do trabalho realizado pelos professores acontece extra-turno, ou seja,
fora do ambiente escolar como, por exemplo, planejamento de aulas, elaboração
de provas, correção de tarefas, atualização de diário e outras atividades afins
fazem parte da rotina de trabalho desses profissionais.
Em
Passos, os professores trabalham 24 horas semanais, sendo essas divididas em 18
horas aulas e 6 excedentes justamente para que as tarefas que fogem ao ensino
das disciplinas dentro da sala de aula sejam executadas a contento.
No
entanto, o excesso de trabalho acaba sempre ultrapassando a quantidade de horas
remuneradas e daí entra a insatisfação da maioria dos professores que está em
constante questionamento sobre qual seria a remuneração adequada para a classe.
De
acordo com a Secretaria de Educação de Passos e a 27ª Superintendência Regional
de Ensino, os professores na cidade recebem o piso nacional,
obrigatório desde 16 de junho de 2008, devido a entrada em vigor da lei federal
número 11.738.
Salário:
Embora
a maioria dos profissionais avalie a carga horária de 24 horas semanais como
insuficiente para desempenhar todas as funções de responsabilidade de um bom
educador, nem todos os professores da rede pública se consideram
mal-remunerados.
Outra
professora também da rede estadual de ensino confirma que realmente costuma
levar grande parte do trabalho para casa, e que a quantidade
de horas trabalhadas muitas das vezes não é compatível com as horas constantes
na folha de pagamento, ainda assim, ela se diz satisfeita
com a profissão e com a remuneração recebida.
05/05/2012
- 14h22 - Folha da Manhã - Valéria Faleiros